Um homem de 38 anos foi preso por ser suspeito de roubar e agredir uma idosa de 93 anos, no Centro de Vitória. A vítima teve a bolsa subtraída e sofreu lesões durante a ação criminosa. A prisão do suspeito foi possível graças a denúncias anônimas e à atuação integrada das forças de segurança pública.
Segundo a capitã Edneia, comandante da 1ª Companhia do 1º Batalhão da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), o homem foi localizado no Hospital Estadual de Urgência e Emergência São Lucas, em Vitória, onde havia sido encaminhado após ter sido agredido pela população no bairro Inhanguetá, também na Capital.
“Ele confirmou que realmente realizou o assalto, e, na ocasião, até pediu desculpa pelo fato. Informou que, em decorrência de a situação ter tomado a proporção que tomou, ele foi agredido no Bairro Inhanguetá, e foi para lá que ele ficou homiziado desde sábado (07). Em seguida, populares o conduziram até o São Lucas. Ele pediu desculpa ao policial militar na hora em que foi abordado, afirmando que não queria ter feito isso” – disse a capitã Edneia.
De acordo com o titular do 1º Distrito Policial de Vitória, delegado Eduardo Arcos, o suspeito pediu ajuda em uma igreja onde a irmã dele é participante. “A irmã dele estava na igreja nesse momento e ele chegou a entrar no local pedindo auxílio, justamente porque estava sendo atacado pela população, provavelmente porque os populares reconheceram como sendo ele o autor dos fatos, que são gravíssimos e que causaram grande comoção, o que demonstra a necessidade da manutenção dele na prisão” – relata.
Histórico criminal
O delegado Eduardo Arcos detalha o histórico criminal do suspeito, que tem agens desde 2005 por roubo, tráfico de drogas, furto e posse de arma de fogo. “Ele também esteve preso entre 2010 e 2022, com períodos de saída temporária, quando voltou a praticar crimes” – explica.
O homem foi autuado em flagrante pelo crime de roubo, que é subtração de algo com ameaça ou violência. Caso os exames de corpo de delito do Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), comprovem que as lesões sofridas pela vítima são graves, a situação poderá resultar em agravantes na denúncia.

Foto: PCES/Divulgação